sábado, 6 de março de 2010

Atendimento Social em Horário Pós-laboral GAAF

As Competências Familiares e a Integração Social Sustentada

O desenvolvimento de Competências Familiares relaciona-se directamente com o desenvolvimento por parte dos membros da família, de Competências Pessoais para a Inclusão Social. Este desenvolvimento pessoal para a Inclusão Social pressupõe a apreensão e consolidação dos seguintes níveis: Conhecimento do “Self”; Reconhecimento do outro; Capacidade para tomar decisões. Há que considerar que a promoção de aptidões torna viável a obtenção de resultados socialmente mais eficazes para a inserção das pessoas, uma vez que são desenvolvidas: a Comunicação; a Construção de relações; a Negociação; a Recusa; a Procura de ajuda (Cabral; Marques; 2002; pp11). A Procura de ajuda deve obter uma resposta pronta, à medida da necessidade e disponibilidade dos que dela precisam, em que a comunicação e o diálogo com a família são essenciais.
No espaço escola, tornam-se cada vez mais visíveis as dificuldades de comunicação entre a cultura escolar e as culturas de origem de um número significativo de crianças, a função educativa é um trabalho complexo que requer saberes e competências diversificados, que só são eficientes se comunicarem entre si. O Assistente Social reúne condições para se constituir como agente catalisador de processos colectivos, promovendo a indispensável comunicação entre saberes e agentes educativos. A promoção da educação para todos impõe a análise esclarecida e esclarecedora dos vazios e desencontros entre dois contextos socializadores - a escola e a família (Pinto & Vieira;2003). Este acto de facilitar o diálogo entre a escola e a família inclui um apoio efectivo nas necessidades apresentadas. Tais respostas implicam o acesso aos recursos que por si a Escola não permite, embora seja uma instituição forte e dotada de inúmeras capacidades.
De acordo com Fernando Ruivo “(…) só através de uma acção colocada em rede, muito especialmente de uma Rede Local coordenada e dinâmica, em que imperem ou possam vir a imperar os princípios da participação e do partenariado, se conseguirá lidar com muitos problemas sociais, muito especialmente os relativos ao fenómeno complexo de exclusão social [exclusão escolar]” (Ruivo;2002;pp15). As redes enriquecem com a possibilidade de inclusão do Poder Local e são potenciadas por parte deste.
Marta Oliveira

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